O Penafidelense

A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou, até ao dia 31 de agosto de 2025, um total de 7 037 incêndios florestais. A Guarda, no seu site oficial, que no que respeita à “vigilância e deteção de incêndios, até à mesma data, elaborou 2 249 autos de contraordenação (dados provisórios), dos quais 1 773 por falta de gestão de combustível, 344 por uso indevido do fogo e 34 por condicionamento de acessos”. As autoridades declaram, ainda, que “tendo em consideração o trabalho preventivo, de vigilância e de deteção desenvolvido ao longo deste ano, registaram-se 45 detenções em flagrante delito pelo crime de incêndio florestal. Foram ainda identificados 621 suspeitos da prática deste crime, alguns dos quais já detidos pela Polícia Judiciária”. A GNR recorda, ainda, que tem vindo a “intensificar os esforços de investigação, com o objetivo de apurar com rigor as causas de cada ocorrência”, salientando que adicionalmente, no “âmbito da vigilância e deteção de incêndios, foram realizadas, até 31 de agosto, 42 282 patrulhas e 5 129 ações de sensibilização, alcançando 97 129 pessoas”. As autoridades avançam, ainda, que “face ao agravamento do risco de incêndio em algumas zonas do território nacional, motivado pelas atuais condições meteorológicas, alerta para a necessidade de redobrar a atenção e as ações preventivas, intensificando o patrulhamento de visibilidade e a vigilância em áreas florestais e agrícolas de risco elevado, muito elevado e máximo”. Ainda de acordo com as autoridades, estas ações são desenvolvidas com o objetivo de “dissuadir comportamentos negligentes e detetar precocemente situações suspeitas”. A GNR reforça, por outro lado, a importância de evitar comportamentos que possam desencadear incêndios, nomeadamente: fumar, fazer lume ou fogueiras; realizar queimas ou queimadas; lançar foguetes e balões de mecha acesa; fumigar ou desinfestar apiários sem dispositivos de retenção de faúlhas; circular com tratores, máquinas e veículos de transporte pesados sem extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés”. A título preventivo, a GNR recomenda, ainda, à população que acompanhe os avisos meteorológicos e os níveis de risco de incêndio através dos canais oficiais; informe imediatamente as autoridades (112) em caso de fumo ou fogo, evitando deslocações desnecessárias a zonas florestais nos dias de maior risco”. Refira-se, ainda, que a GNR, desde o dia 16 de fevereiro, está a realizar a “Campanha Floresta Segura 2025, através da execução de ações de sensibilização, de fiscalização, de vigilância e deteção de incêndios rurais, de investigação de causas dos crimes de incêndio florestal e validação das áreas ardidas, de forma a prevenir, detetar, combater os incêndios rurais e reprimir atividades ilícitas, procurando garantir a segurança das populações e a preservação do património florestal”. Fotografia de destaque: DR/GNR